quinta-feira, 15 de julho de 2010

Quimera


Que bela vista tinha o poeta,
Que tudo podia tocar,
Por mais alto que estivesse,
Ele conseguia enxergar.

Que belo poder ele possuía,
De se abster de qualquer coisa,
Pelo tempo que desejasse,
Ao lado permanecia.

Que situação inusitada lhe fora apresentada,
Com toda aquela imensidão,
Certa manhã ele foi achado,
E foi indagado.

Onde está a sua paz?
Daquele dia em diante ele deixou a serenidade,
Não a encontrou em nenhum canto,
E da noite para o dia perdeu a sua própria verdade.

No final ele se esqueceu da vista,
Perdeu o poder,
E só na pergunta pensava,
A paz, onde estava mesmo?

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